quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SEMINÁRIO DISCUTE COMBATE AO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES

Quando: 01/12, quinta-feira, às 9h.
Onde: Auditório do Instituto Estadual do Ambiente (Avenida Venezuela, 110 - 6º andar - Centro - Rio).

O combate ao tráfico de animais silvestres, o terceiro maior negócio ilícito do planeta, superado apenas pelo tráfico de drogas e de armas, será tema de debates nesta sexta-feira (01/12). A vice-presidente do Instituto Estadual do Ambiente, Denise Rambaldi, abre às 9h, no auditório do Inea (Avenida Venezuela, 110) o 2º Seminário Estadual de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, que tem o objetivo de promover a troca de experiências no combate ao tráfico e na defesa dos animais silvestres. 

Serão abordadas no seminário todas as ações efetivas desde a realização do primeiro evento relacionado sobre o assunto, há um ano atrás pelo Inea. Também serão mostradas as iniciativas realizadas pelo Instituto Estadual do Ambiente, como as ações conjuntas de repatriamento do mico-leão-de-cara-dourada, em que a vice-presidente do Inea, Denise Rambaldi participa diretamente. Outro tema abordado é a campanha “Abrace essas 10: Defenda Todas as Espécies Ameaçadas” da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) que tem o objetivo de despertar na sociedade e no poder público a necessidade da elaboração de políticas de proteção à biodiversidade. Durante o evento será mostrado ao público o impacto do tráfico de animais silvestres nas unidades de conservação e as ações que a Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (CICCA) realiza. 

De acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), cerca de 38 milhões de animais brasileiros são retirados dos seus habitats todos os anos para abastecer este mercado ilegal. A maioria dos animais capturados provenientes da Mata Atlântica é enviada para o Rio ou São Paulo. Eles são vendidos em feiras livres ou lojas especializadas ou então exportados para Estados Unidos, alguns países da Europa e Japão. Cerca de 60% do total capturado, porém, é destinado ao mercado interno, abastecendo principalmente colecionadores particulares ou zoológicos clandestinos. A lógica do tráfico é cruel: quanto maior o risco de extinção, maior o valor do animal.

Além dos maus tratos causados aos animais, o tráfico de animais silvestres traz riscos à população através da transmissão de doenças, que podem vitimar principalmente crianças e os idosos. Em termos econômicos, a atividade clandestina também causa prejuízos, pois recruta pessoas carentes para trabalhar em uma atividade ilícita como uma fonte alternativa de renda e prejudica o ecoturismo, que é baseado no atrativo dos animais em seus ambientes naturais. A retirada dos animais dos seus habitats provoca danos ambientais sérios, já que eles se alimentam de insetos e fazem o controle biológico de pragas que prejudicam a lavoura.

Programação

9h: Café da Manhã
Abertura
Denise Rambaldi-Vice-presidente do Inea, Alba Simon - Superintendente de Biodiversidade e Florestas da SEA, Daniele Albuquerque, Coordenadora de Projetos Especiais da DIBAP/Inea. 

10h: O impacto do tráfico de animais silvestres nas unidades de Conservação
Daniela Albuquerque (Coordenadora DIBAP/Inea)

10h30: Campanha “Abrace Essas 10: Defenda Todas as Espécies Ameaçadas”
Alba Simon (Superintendente da SUPBIO/SEA)

11h30: O decreto federal que muda a responsabilidade sobre a fauna para o estado
Adilson Gil- Superintendente do Ibama do Rio de Janeiro

12h: Debate

12h30: Intervalo para almoço

14h30: As ações da CICCA
José Mauricio Padrone(Coordenador da CICCA/SEA)

15h: Ações conjuntas de repatriamento do mico-leão-de cara-dourada para o sul da Bahia
Denise Rambaldi (Vice-presidente Inea)

15h30 Debate

16h Café de encerramento

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