A presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, anunciou nesta terça-feira (24/01) que foram concedidas as licenças de instalação para os aterros sanitários de São Gonçalo, e de Miguel Pereira. A entrada em funcionamento dos aterros evita o despejo de resíduos em lixões, que causam vários problemas ambientais, como a contaminação do solo e da água, além da disseminação de doenças.
Situado no bairro de Anaia Pequeno, em São Gonçalo, o Centro de Tratamento de Resíduos de Alcântara tem área de 1,7 milhão de metros quadrados e capacidade para receber 2,4 mil toneladas de resíduos por dia. O aterro é operado pela empresa Haztec, por concessão da Prefeitura de São Gonçalo, e tem vida útil de 15 anos, com investimento de cerca de R$ 10 milhões. Além de São Gonçalo, o aterro poderá receber também resíduos de Maricá e parte de Niterói.
Na área do aterro haverá geração de energia, tratamento de efluentes, beneficiamento de resíduos da construção civil, tratamento de resíduos de serviços de saúde, laboratório, centro de educação ambiental e viveiro de mudas. A empresa também realizou melhorias na região, como reformas em prédios comunitários e recuperação de vias de acesso. As licenças ambientais também previram a construção de uma creche, 40 casas e uma praça.
- Com a concessão da licença definitiva para a entrada em operação do aterro sanitário de Anaia Pequeno, será possível encerrar definitivamente o aterro controlado de Itaoca, o que deve acontecer ainda este ano – informou Marilene Ramos.
O aterro sanitário de Miguel Pereira será operado pela Prefeitura, com capacidade para receber 14 toneladas de resíduos diários. Além de tratamento de efluentes, o aterro também fará o tratamento de resíduos provenientes de serviços de saúde. Considerado como de pequeno porte, o aterro tem vida útil que varia entre 10 e 15 anos e, com sua entrada em funcionamento, será possível encerrar o despejo de resíduos no vazadouro de lixo situado no mesmo bairro.
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